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Vacas conectadas
Vacas conectadas

Se você não fica sem o celular hoje por que sua empresa ainda não está online?

O mundo é conectado, as gerações estão mudando, os hábitos de consumos não são mais os mesmos, mas a sua indústria não tem nenhuma conexão ou mesmo tecnologia. Você já pensou no seu marketing? Nem sabe o que é isso? Como você espera que seu cliente te perceba e opte pelo seu produto? Se você nunca pensou nesses assuntos a sua indústria tem práticas de marketing dos anos 2000! Isso eu posso te afirmar.

Mas vou deixar aqui um questionamento:

Você acredita que as empresas de laticínios sabem gerar valor e desejo do seu produto? Ou seja, sabem fazer marketing e publicidade?

A rede social entende perfeitamente o comportamento de um individuo, ou seja, ela rastreia cada click de uma pessoa para entregar o produto certo para a pessoa certa. Faça um exercício simples agora no seu Instagram, Facebook ou Youtube pesquise por queijo. Feche o aplicativo e abra novamente.

Já sei o que vai acontecer, você começará a receber vários conteúdos sobre queijo, leite e derivados. Role o dedo e verá, conteúdo, conteúdo, conteúdo e uma publicidade logo em seguida, continue a rolar o dedo e novamente verá conteúdo, conteúdo, conteúdo, publicidade… sempre nessa sequência e essa publicidade é relacionado a algo que você em algum momento buscou.

Isso acontece por ação do algoritmo. Ele decide o que você vai ver e quando, e para impulsionar esse algoritmo é feito o tráfego pago de internet, ou se preferir patrocinado. A função do tráfego pago é entregar o produto certo para a pessoa certa seja ela jovem, idoso, criança ou adulta. A ideia é o produto certo para a pessoa certa, tão simples quanto parece. E para vender mais e gerar mais valor, a rede social toma a sua atenção fazendo com que fiquemos o tempo todo presos sempre com um conteúdo novo do seu interesse e que te mantem extremamente confortável, isso é compensador e estimulante, chamamos quimicamente de dopamina barata.

Não estou aqui para criticar redes sociais, pelo contrário, o intuito desse artigo é fazer você entender que deve e pode usar a rede social ao seu favor, e também pode entregar o produto certo para a pessoa certa.

Se tratando de internet ou você vende um produto ou você é o produto. Em que posição você está?

A indústria que tem rede social hoje, está preocupada em bater cartão, ou seja, se manter na rede produzindo post da era do rádio e da televisão, post lindos com crianças felizes consumindo os produtos, um belo campo com vaquinhas e a imagem dos produtos, post sobre o dia mundial do leite, datas comemorativas etc.,

Posso garantir que quem está do outro lado da tela não se interessa nem um pouco nessas datas comemorativas. A rede social deve ser tratada como canal de vendas para seu produto, do contrário não serve de nada, simplesmente não converte.

Hoje temos que ser intencionais a cada post, temos que entregar algum conteúdo de valor para seu cliente, algum conteúdo de importância e de relevância que vai fazer a diferença na vida dele. Não adianta mandar uma receita de um almoço de domingo, sua empresa tem que falar diretamente qual a diferença que o seu produto faz na vida dele, e existem diversas formas de fazer isso seja sobre a funcionalidade do produto, seja sobre o bem que ele gera e até mesmo as garantias de que seu produto não causará nenhum dano.

Por que produtos de origem vegetal (carne vegetal, bebida vegetal) vem ganhando força no mercado e abocanhado uma importante fatia do bolo? Resposta simples: a história é bem contada! Observe a rotulagem desses produtos. O produto é vegetal, mas a composição é química. E por que vende? Por que a história é muito bem contada, visite as redes sociais dessas empresas e verá conteúdo, os por quês, a causa, narrativas e storytelling. Grave este nome storytellinga história mais bem contada é a que convence mais e consequentemente é a que converte, ou seja, vende mais.

Vamos olhar para o nosso lado agora qual a história contamos?

Qual imagem o setor está transmitindo? Indústrias fechando por fraude, industriários sendo processados por adição de água oxigenada ao leite (eu sei que é peroxido de hidrogênio) mas é a nossa história sendo contada, maus-tratos aos animais, e por ai vai, estou cansado de ter de explicar para cada pessoa que me questiona que o leite não faz mal e que as vacas não são maltratadas ou que a indústria de laticínios não é essa grande vila.

Afirmo que está na hora de cada indústria começar a reverter isso e contar a sua própria história, fazer de sua rede social seu storytelling, transformar as narrativas e mostrar como produzimos leite de fato, que leite não vem da caixinha e sim de uma vaca sadia e bem cuidada. É hora de protagonizar no mercado.

Como fazer isso?

Comece contado toda sua história post por post, construído aos poucos cada tijolo dessa estrutura. Vou te dar algumas dicas:

  1.  O que as vacas comem? Como elas são tratadas? Qual ambiente em que elas vivem? O consumidor quer saber a origem do seu produto e como ele é feito! Psicologicamente ele consome com menos culpa. Isso é fator de decisão para consumo. Observe nos supermercados como grandes empresas de ovos estão fazendo isso: Galinhas livres… ovos de galinhas felizes… tudo isso para que o consumidor se sinta menos culpado (fator psicológico). Observe suas decisões ao comprar um produto, se tem garantia de procedência compramos mesmo que seja um pouco mais caro, a decisão está no fator psicológico a compra é realizada pela emoção e não pela razão.
  2.  Como o leite é transportado como é o controle dessa matéria prima tão nobre? Mostrem isso na prática como é a coleta como são realizadas as análises isso trará segurança para o consumidor.
  3. Processamentoe elaboração dos produtos, mostrar na prática, com transparência, para o consumidor entender de fato como é feito um queijo, é uma dedicação minuciosa para se obter sabor e característica para agradar quem mais importa que é: o cliente!!!

Até aqui listei 3 exemplos práticos de como fazer, mais isso é só o START, o início.

Esse trabalho tem que ser constante com muita dedicação, e análise do que deu certo para ser replicado e o que deu errado descartado. É levar como um trabalho que deve ser feito assim como fabricar os queijos na sua indústria.

Tudo que foi dito até aqui é o que eu vivo na minha empresa. A necessidade de inovar e aparecer para o mercado, na época da pandemia, me trouxe até aqui com todas essas reflexões. Passei por um período em que acreditei que fecharia a empresa e diante deste cenário precisei me reinventar. O resultado foi uma consolidação da marca e o aumento no faturamento.

Texto criado por: Wilson Silva

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